Cada um de nós, tem à sua maneira um sentimento de si próprio, que o projecta na relação com os outros, de acordo com uma imagem edificada ao longo da nossa existência.
Parte desse sentimento desenvolvido, é baseado na apreensão do real e do simbólico do pequeno mundo que nos rodeia, logo desde os primeiros tempos da nossa existência.
Aprendemos a desenvolver afectos e a manifestar as mais variadas emoções, porque temos a capacidade de saber imitar, característica muito própria de qualquer animal, mas que em relação a nós, se manifesta a um nível mais elaborado, envolvendo e cruzando outras formas de raciocínio lógico.
Aquilo que conseguimos captar dessa imitação, vai-se cimentando aos poucos na nossa estrutura pensante, e vamo-nos entrusando numa complexa teia de relações, num processo gradual de sociabilização.
Os sentimentos adquiridos nestas relações, ganharam ao longo do tempo uma forma mais consistente de expressão. Amadureceram e deram lugar num processo natural, a uma certa matriz de personalidade, que caracteriza cada um de nós.
Poderá ser isto um pouco, que ajuda a formar a nossa auto-estima, a gostarmos de nós, ou a não nos aceitarmos como gostariamos ?
Será que a forma como os outros nos amam, nos elogiam, nos aceitam ou não, desde a mais tenra idade, influenciará a forma de nós próprios nos vermos?
Talvez não seja isto apenas, mas o sentimento que cada um tem de si próprio, influenciará certamente, a forma como interagimos e nos damos aos outros.
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